
Esta lesão também é conhecida como espondilolistese traumática do áxis (segunda vértebra cervical – C2) e foi descrita inicialmente por Schneider (1965) em vítimas de enforcamentos judiciais.
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Atualmente sabemos que a Fratura do Enforcado resulta da sequência HIPEREXTENSÃO > COMPRESSÃO > FLEXÃO DE REBOTE, normalmente vista em acidentes automobilísticos.
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Quedas e mergulhos em águas rasas também podem causar este tipo de fratura.
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A Espondilolistese Traumatic
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Não é incomum que a ETA se correlacione com outras lesões, como o traumatismo cranioencefálico, fraturas dos membros ou lesões de órgãos torácicos e intra-abdominais. Por este motivo, a avaliação multidisciplinar especializada em trauma é fundamental para a estabilização clínica do paciente antes do tratamento definitivo da lesão na coluna.
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O especialista em cirurgia da coluna é imprescindível na avaliação e tratamento da ETA. Casos mais brandos, com pouco desvio e angulação podem ser tratados com imobilização precedida ou não de tração craniana, mas aqueles casos com desvio importante e compressão da medula podem exigir o tratamento cirúrgico.



